LASERCAST #27 - Resenhão Geral #1

LASERCAST #27 - Resenhão Geral #1

Resenhas! Resenhas por todos os lados! A equipe Raio se junta para falar do que tem lido em termos de lançamentos recentes de quadrinhos no Brasil. Tem Pulp, tem Junji Ito, tem Copra, tem Jason, tem Anão Gigante, entre várias outras coisas. Em comum, apenas a lente afiada dos críticos da Raio Laser. Lembrando: o resenhismo é tradição forte na Raio mesmo no blog, e o Resenhão Geral terá outras edições.

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Márcio Júnior e Ciro Inácio Marcondes.

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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Lasercast #25 - Quadrinistas Além #1: Jack Kirby

Lasercast #25 - Quadrinistas Além #1: Jack Kirby

Jack Kirby é o rei dos quadrinhos! Essa é a frase que mais se ouve quando falamos deste grande personagem da história da HQ mundial. Embora tenha sido um dos pais da Marvel e o criador mais prolífico da indústria dos comics, muito de seu material permaneceu inédito no Brasil. Isso mudou nos últimos anos, com a publicação integral do Quarto Mundo, Eternos, Etrigan, Omac, e a republicação das origens da Casa das Ideias. Jack Kirby é o rei, mas o que faz dele essa potência das HQs? Neste Lasercast #25, a Raio Laser estreia sua série Quadrinistas Além, onde vamos esmiuçar o trabalho de grandes nomes dos quadrinhos. E começamos com um bate papo aprofundado com Márcio Paixão Júnior, Lima Neto, Marcos Maciel De Almeida e o cineasta viciado em gibi (e raiúka honorário) Alex Vidigal tentando responder a pergunta: o que faz de Kirby o rei?

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Márcio Júnior, Marcos Maciel e Alex Vidigal .

Edição: Eder Freire e Gustavo Trevisolli.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

Referências:

“Marvel Comics: A História Secreta” de Sean Howe, lançado pela editora Leya

“Jack Kirby: A Épica Biografia do Rei dos Quadrinhos” de Tom Sciolli, lançado pela Conrad Editora

“Dossiê Stan Lee: Três visões sobre ‘O Cara’” Raio Laser

The Jack Kirby Collector

Quatro Razões Confirmam que Jack Kirby é o Rei dos Quadrinhos - ZIP (Ciro I. Marcondes)

Nossos convidados:

Alex Vidigal

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LASERCAST #14 - Horário eleitoral: política e quadrinhos

LASERCAST #14 - Horário eleitoral: política e quadrinhos

Das suas raízes nas charges dos jornais nos séculos XVIII e XIX até as webtiras que descascam o último escândalo do dia, passando pelas BDs Franco-Belgas, gibis de todos os gêneros (Infantil, Super-Herói, Faroeste, Horror etc) e premiadas graphic novels, a política sempre esteve – descarada, sutil ou desintencionalmente – nas Histórias em Quadrinhos.

Participam do debate: Bruno Porto, Ciro Inácio Marcondes, Márcio Jr., Marcos Maciel de Almeida e Pedro Brandt.

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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SUPER-HERÓIS À FRANCESA: AS TRADUÇÕES VISUAIS DE JEAN FRISANO

SUPER-HERÓIS À FRANCESA: AS TRADUÇÕES VISUAIS DE JEAN FRISANO

Finalmente! A estreia do designer gráfico, professor e pesquisador de quadrinhos Bruno Porto na Raio Laser.

O Festival d'Angoulême homenageia um discreto quadrinista que consegue a façanha de ser tão admirado quanto desconhecido: falecido aos 60 anos, em 1987, Jean Frisano foi o responsável por apresentar aos franceses centenas de personagens estadunidenses de Aventura, Ficção Científica e Super-Herói, construindo uma ponte entre duas culturas.

por Bruno Porto

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Cinco leituras sobre e para quarentena

Cinco leituras sobre e para quarentena

Reunimos o time completo da Raio para indicar, sem qualquer tipo de restrição, uma leitura de quarentena. Uns foram para o tema do drama que vivemos hoje. Outros para razões pessoais. Todos estão com o c* na mão. (CIM)

por Ciro I. Marcondes, Pedro Brandt, Lima Neto, Marcos Maciel de Almeida e Márcio Jr.

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Melhores leituras de 2019 #02 - Márcio Jr.

Melhores leituras de 2019 #02 -  Márcio Jr.

por Márcio Jr.

Sou um sujeito sistemático, metódico, cheio de ritos. A um passo da neurose. A vida me atropela e, ainda assim, tento me equilibrar através de sistemas e jogos mentais. Nem sempre dá certo. Quase nunca.

Com relação aos quadrinhos, anoto numa agenda – mês a mês, em duas colunas distintas – o que comprei e o que li. A desproporção é de três para um. Uma pilha que só aumenta ao longo dos anos. E que demonstra que esta não é, definitivamente, uma relação saudável. Pena que terapia seja (ainda) mais caro que gibi.

Revendo minhas anotações do Ano 1 da Era Bozo, percebo que li menos que nos anos anteriores. As compras também diminuíram (mas a média de três para um manteve-se inabalada – o que não é bom sinal). Mesmos as escolhas de leitura não foram as mais acertadas. Alison Bechdel, Richard McGuire e Emil Ferris seguem, para minha vergonha, aguardando uma confluência (psicopatológica) de astros para serem fruídos com a devida atenção.

De toda e qualquer forma, segue aí minha lista das 13 melhores leituras do ano. Sem hierarquia, óbvio. Por elas, boto a mão no fogo. E por que 13? Não gosto de perder a oportunidade (por mais ínfima que seja) de azucrinar apoiadores do Bozo. Se bem que duvido que algum deles leia a Raio Laser. Ou qualquer outra coisa.

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Dossiê Stan Lee - três visões sobre "O Cara"

Dossiê Stan Lee - três visões sobre "O Cara"

Stan "The Man" Lee se foi. Todo leitor de quadrinhos que se preze sabia que esse dia se avizinhava. Quando penso na extraordinária influência que sua sombra exerce sobra a cultura contemporânea, lembro de uma frase de Jack White, da findada banda de rock americana The White Stripes, comentando o fato de que seu sucesso Seven Nation Army tenha se tornado hino de torcidas em estádios de futebol do mundo inteiro. Não sei bem se isso é apócrifo, mas White, fã de blues rural e música folk americana, teria dito, sobre o fato de as pessoas não saberem mais a autoria da canção: "isso é o máximo que um artista pode almejar. Quando não se sabe mais quem criou as coisas, é porque elas efetivamente se transformaram em folclore." 

Ora, quanto aos heróis Marvel, sabe-se bem, hoje em dia, ao menos quem foi um de seus criadores. Falo de Stan Lee. Porém, isto é assunto para infindáveis debates: o fato de Kirby, Ditko e outros não receberem o devido credenciamento (e, em vida, não terem recebido o mesmo retorno financeiro) pelas criações Marvel é motivo suficiente para, no mínimo, se questionar o status de semideus assumido pelo velho "The Man" nas últimas décadas, impulsionadas pelo astronômico sucesso dos filmes de super-heróis, capazes de revolucionar a indústria do cinema em si (para o bem ou para o mal).
Porém, enfatizo a frase de Jack White no sentido de que, mesmo em relação a Lee, seus super-heróis ultrapassam qualquer engajamento em mídia, editora, história dos quadrinhos ou quaisquer autores que sejam. De uma criança de quatro anos até um quarentão militarista cafona, gerações "cantam" os heróis Marvel na vida cotidiana (como se canta Seven Nation Army nos estádios) sem saberem lhufas de quadrinhos, sobre a quase falência da Marvel no período imediatamente anterior a estas criações, à trajetória de Stan Lee como roteirista, manager e editor, sobre o marvel way, sobre Jack Kirby, John Romita, John Buscema, Marie Severin, Steve Ditko e tantos outros. Cantam estes heróis porque um inconsciente óptico lhes diz que os cante, simples assim. De fato, é a Valhalla da criação popular.

Este "dossiê" da Raio Laser apresenta três textos dos nossos escribas mais engajados (não de maneira acrítica) no universos dos quadrinhos de super-heróis. Pessoas que gastaram quase tantas horas lendo estes gibis quanto dormindo ou penteando os cabelos, escovando os dentes. Márcio Júnior põe o dedo na ferida e procura sublimar a eterna questão a respeito de Lee ser um herói ou um vilão dos quadrinhos. Marcos Maciel de Almeida realiza uma muito bem-vinda comparação com os Beatles. E Lima Neto analisa, com a categoria de sempre, a primeira edição do Quarteto Fantástico. Quanto a mim, além desta introdução, você pode ler o porquê de eu considerar o Hulk a obra-prima de Lee/Kirby na ZIP, minha coluna no Metrópoles. Excels... hmm... deixa pra lá. Acho que isso já foi dito muitas vezes.

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