Samsara, de Guilherme de Almeida Prado e Hector Gomez Alisio: paixão primal

Samsara, de Guilherme de Almeida Prado e Hector Gomez Alisio: paixão primal

por Lucas Reis

Entre o lançamento de A Dama do Cine Shanghai e Perfume de Gardênia, Guilherme de Almeida Prado publicou sua única história em quadrinhos: Samsara (1991), considerada por alguns a primeira graphic novel brasileira. Não pretendemos entrar no mérito de defender se Samsara é realmente o primeiro romance gráfico do país. Afinal, primeiro é preciso definir o que seria uma graphic novel. É certo que o gibi faz parte de uma coleção da finada editora Globo intitulada Graphic Globo, legitimando a ideia de ser pensada como romance gráfico, mas o trabalho de Prado foi apenas a sétima edição da série. Uma argumentação óbvia seria a de que as outras edições são de estrangeiros e foram publicadas primeiro no exterior. Todavia, em Samsara, Prado divide a criação com Hector Gomez Alisio, desenhista argentino, o que embaçaria essa argumentação. Afinal, trata-se de uma graphic novel brasileira, com um dos autores estrangeiro.

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(Meu) Top 20 da CCXP Worlds 2020

(Meu) Top 20 da CCXP Worlds 2020

por Bruno Porto

O raiúca Bruno Porto cobriu a programação de quadrinhos da CCXP Worlds: A Journey of Hope - o mega evento online que substituiu a maior convenção de cultura pop do continente em tempos pandêmicos - e teceu suas considerações e indicações do que vale ser conferido… e do que pode ser melhorado para o ano que vem.

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LASERCAST #14 - Horário eleitoral: política e quadrinhos

LASERCAST #14 - Horário eleitoral: política e quadrinhos

Das suas raízes nas charges dos jornais nos séculos XVIII e XIX até as webtiras que descascam o último escândalo do dia, passando pelas BDs Franco-Belgas, gibis de todos os gêneros (Infantil, Super-Herói, Faroeste, Horror etc) e premiadas graphic novels, a política sempre esteve – descarada, sutil ou desintencionalmente – nas Histórias em Quadrinhos.

Participam do debate: Bruno Porto, Ciro Inácio Marcondes, Márcio Jr., Marcos Maciel de Almeida e Pedro Brandt.

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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LASERCAST #13 - Quadrinho brasileiro a granel!

LASERCAST #13 - Quadrinho brasileiro a granel!

A equipe Raio volta ao chamado “quadrinho brasileiro contemporâneo” não apenas para resenhar literalmente dezenas de títulos, mas também discutir estética, mercado e crise nas diversas tendências dos gibis-BR da atualidade.

Participam do debate: Ciro Inácio Marcondes, Dandara Palankof, Márcio Jr. e Pedro Brandt.

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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HQ em um Quadro: Paratextos ficcionais e multimodais em Super-Homem versus Mulher-Maravilha - por Gerry Conway, José García-López e Dan Adkins.

HQ em um Quadro: Paratextos ficcionais e multimodais em Super-Homem versus Mulher-Maravilha - por Gerry Conway, José García-López e Dan Adkins.

por Bruno Porto

Splash page de “Super-Homem versus Mulher-Maravilha” (Gerry Conway, José García-López e Dan Adkins, 1978): A trama de Super-Homem versus Mulher-Maravilha se passa após a entrada dos EUA na Segunda Guerra e gira em torno do conflito de opiniões entre os dois protagonistas acerca do desenvolvimento da bomba atômica: enquanto a Filha da Ilha Paraíso considera inconcebível o poder de destruição do artefato, o Homem de Aço está disposto a protegê-lo em prol dos valores estadunidenses. Saem na mão mas têm que se unir para impedir que dois supervilões do Eixo - Sumo e Barão Blitzkrieg, criados para a aventura - se apoderem dela. A EBAL publicou a HQ no Brasil no final de 1978 como seu Almanaque de Quadrinhos 1979, no mesmo formato tablóide de 27 cm x 36 cm adotado para confrontos épicos do Kryptoniano com o Homem-Aranha (1977), Muhammad Ali (1979) e o Capitão Marvel (1980).

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LASERCAST #12 - Dos gibis para o cinema: muito além dos super-heróis

LASERCAST #12 - Dos gibis para o cinema: muito além dos super-heróis

Adaptações fílmicas, traduções intersemióticas, transcriações. A equipe Raio se junta para comentar filmes que, de uma maneira muito especial, conseguiram subverter/expandir o campo de atuação de seus originais em quadrinhos. Além de vários filmes e gibis incidentais, são discutidos: “Perigo: Diabolik” (Mario Bava, 1968), “Lobo Solitário: a Saga do Renegado” (Kenji Misumi, 1972), “Popeye” (Robert Altman, 1980), “Flash Gordon” (Mike Hodges, 1980) e “Anti-Herói Americano” (Shari Springer Berman e Robert Pulcini, 2003).

Participam do debate: Bruno Porto, Ciro Inácio Marcondes, Lima Neto, Márcio Jr. e Pedro Brandt.

Edição: Gustavo Trevisolli.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

A seguir: textaço do grande Márcio Jr. sobre DIABOLIK + imagens, vídeos e referências citadas no episódio.

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SUPERMAN - ANO UM : FRANK MILLER E JOHN ROMITA JR. ATINGEM O ÁPICE. SÓ QUE DE CABEÇA PRA BAIXO

SUPERMAN - ANO UM : FRANK MILLER E JOHN ROMITA JR. ATINGEM O ÁPICE. SÓ QUE DE CABEÇA PRA BAIXO

por Márcio Jr.

Frank Miller e John Romita Jr. se superaram. Por mais baixas que fossem as expectativas em relação a Superman: Ano Um – enésima e desnecessária recriação do mais icônico e soporífero super-herói –, a multiplatinada dupla foi capaz de entregar uma “obra” ainda pior. Dá para sentir o cheiro de longe.

É como se Miller e Romitinha tivessem chegado ao fundo do poço. E encontrado uma pá. Ou seja, estamos falando de lixo laborioso. Tempo e trabalho consumidos para forjar, meticulosamente, o ponto mais baixo da carreira de ambos. Um feito e tanto.

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