Cinco leituras sobre e para quarentena

Cinco leituras sobre e para quarentena

Reunimos o time completo da Raio para indicar, sem qualquer tipo de restrição, uma leitura de quarentena. Uns foram para o tema do drama que vivemos hoje. Outros para razões pessoais. Todos estão com o c* na mão. (CIM)

por Ciro I. Marcondes, Pedro Brandt, Lima Neto, Marcos Maciel de Almeida e Márcio Jr.

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Os Campeões: Heróis que merecem o ostracismo

Os Campeões: Heróis que merecem o ostracismo

Homem de Gelo. Anjo. Viúva Negra. Motoqueiro Fantasma. Hércules. Difícil de acreditar, mas este cinco personagens já formaram um supergrupo. E sim, tiveram uma revista regular, com duração curtíssima (17 edições). Foi uma aposta da Marvel numa época em que a Casa das Ideias estava atirando para tudo quanto é lado: lançaram gibi do Kull, dos Invasores, dos Inumanos. E – no que se refere ao supergrupo objeto desta análise – deu tudo muito errado.

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O assassinato político mais popular da história dos EUA: uma entrevista com Derf Backderf sobre Kent State

O assassinato político mais popular da história dos EUA: uma entrevista com Derf Backderf sobre Kent State

Um bate-papo com o premiado quadrinista Derf Backderf durante o Festival de Angoulême 2020 sobre sua próxima graphic novel, Kent State: Four Dead in Ohio, que recria o episódio em que soldados da Guarda Nacional estadunidense abriram fogo contra estudantes que protestavam contra a Guerra do Vietnã, resultando em 4 mortos.

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Desaplanar, tese em quadrinhos, rompe as fronteiras da academia

Desaplanar, tese em quadrinhos, rompe as fronteiras da academia

Desaplanar é isso, um belo experimento. Esta obra (publicada no Brasil pela Editora Veneta) terá lançamento nas 4as Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicação e Artes da USP, que ocorre de 22 a 25 de agosto. Este é o maior evento acadêmico brasileiro para pesquisadores na área de quadrinhos, e Sousanis vem ao Brasil para uma conferência no dia 23.

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“Sem dó” é a história de nossas avós em forma de quadrinhos

“Sem dó” é a história de nossas avós em forma de quadrinhos

A autora, que além de quadrinista, é também cartunista e ilustradora, nasceu em São Paulo na década de 1960. Portanto, “Sem dó” é uma coleção de memórias que ela não viveu. No começo, o objetivo era desenhar as aventuras do avô que migrou para o Brasil no final do século XIX e era filho de um anarquista radical. Contudo, ao ouvir os relatos sobre as mulheres da família, o roteiro inicial acabou ganhando novos rumos. A dedicatória do livro, inclusive, vai para a mãe, para as tias, primas, avós e outras integrantes da família que, segundo Penna, “se casaram, não se casaram, se mandaram, tiveram filhos, aguentaram, não se aguentaram, se divertiram, viveram dias infelizes e dias felizes”.

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Hubert: entre a arte e o silêncio + entrevista com o autor Ben Gijsemans

Hubert: entre a arte e o silêncio + entrevista com o autor Ben Gijsemans

Hubert passa o seu tempo livre visitando museus - mas quando eu digo visitando, eu quero dizer visitar várias e várias vezes. A calma com a qual admira as telas é transportada para o quadrinho com a sutileza dos movimentos dos quadros. As passagens de quadros de maneira lenta, que lembra o rolo de um filme, também fica presente em outras cenas quando ele tem que interagir com alguém ou com o que tem em sua volta. Essa, talvez, seja a parte mais marcante da HQ de Ben Gijseman: o movimento lento e artístico em que ele apresenta a obra ou o cotidiano admirado por Hubert.

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Melhores leituras de 2019 #03: Ciro I. Marcondes

Melhores leituras de 2019 #03: Ciro I. Marcondes

por Ciro I. Marcondes

As listas da Raio Laser têm o propósito de servir como um diário de leitura e uma recapitulação das experiências com quadrinhos que os escribas desenvolveram ao longo do ano. Elas têm mais a ver, portanto, com o temperamento (e até com certa temperatura dos ânimos) do resenhista do que com um objetivo técnico de elencar melhores produções anuais. Aliás, como se sabe, nossas listas são um vale tudo que beiram a irresponsabilidade: se eu li um compilado de Blondie de 1940 e bolinha num pdf safado, tá valendo. O importante é, guardada a devida modéstia de um projeto não muito elaborado como esse, registrar certa individualidade que marcaria não só as escolhas dos gibis lidos, mas também o tom dos textos.

Dito isso, que a minha lista tenha, neste ano, um bem maior número de gibis lançados no Brasil em 2019, não é coincidência. A gente recebe um montão de coisas aqui, dando um certo direcionamento na pauta. Eu ainda mantinha uma coluna semanal sobre quadrinhos (a já saudosa ZIP) que me ajudava a cuidar de cobrir ao menos parte deste montante. Isso tudo tornou a lista um tanto quanto parecida com as listas mais normaizinhas. Espero ter colocado coração nestas pequenas resenhas. A pilha cresce, 2020 já chegou e as promessas da Raio são eternas. Não esqueçam de nós, teremos mais novidades. Obrigado aos nossos seletos leitores!

Como sempre, a lista vem sem ordem de importância. A única ordem é a da experiência sentimental ao me deparar com a profundidade destas narrativas.

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