LASERCAST #35 - Quadrinhos do Brasil: Jornalismo e Memória

LASERCAST #35 - Quadrinhos do Brasil: Jornalismo e Memória

Jornalista e tradutor de quadrinhos, o carioca Heitor Pitombo tem décadas de trajetória na área e muitas boas histórias para contar, como vocês podem conferir no Lasercast de número 35. Ao longo do bate-papo, o convidado desta edição do podcast comenta sua atuação na cobertura de HQs, curiosidades sobre o trabalho de tradução, além, é claro, de seu mais recente livro, Quadrinhos do Brasil Vol. 1, no qual apresenta um panorama da produção nacional dos últimos anos. Pitombo ainda resgata suas recordações de eventos nos quais esteve envolvido, como a 1ª Bienal Internacional de Quadrinhos (no longínquo 1991).

Participam do debate: Pedro Brandt, Márcio Jr e o convidado Heitor Pitombo.

Edição: Eder Freire

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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Um sobrevoo sobre a história dos quadrinhos da Rio Gráfica e Editora

Um sobrevoo sobre a história dos quadrinhos da Rio Gráfica e Editora

por Bruno Porto

Nas últimas duas décadas, a história do mercado editorial brasileiro de histórias em quadrinhos vem solidificando-se gradualmente em livros que registram a trajetória de publicações, profissionais e editoras — como EBAL, Abril, Bloch, Grafipar e Edrel. Seria a vez da RGE juntar-se formalmente a este seleto time?

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Todas as Pedras no Fundo do Rio: não há segunda chance nesta vida

Todas as Pedras no Fundo do Rio: não há segunda chance nesta vida

por Ciro Inácio Marcondes

Eu gostava de pensar que Wagner Willian era o mais felliniano dos quadrinistas brasileiros. Porém, se tem uma coisa de que não se pode acusar o velho Wagner, é de que ele se repete. O Maestro, o Cuco e a Lenda elaborava a memória (tal qual o mestre italiano) num prisma de invenção e delírio, algo que também vamos achar em Silvestre, mesmo que em outra chave. Mas eis que chega este Todas as Pedras no Fundo do Rio, cuja proposta inicial era adaptar (subvertendo) o filme A Felicidade Não se Compra (1946), de Frank Capra, e embola tudo.

Este novo livro, um épico de mais de 200 páginas lançado pela editora do autor (Texugo) junto com o Páginas Amarelas, é um fato novo na carreira de Wagner. Ambicioso, atravessando épocas, personagens e tramas paralelas, ele parece ser também o seu esforço em dotar uma narrativa mais clássica de potência de linguagem, de deixá-la se incorporar às necessidades do roteiro, beirando a quase total exaustão.

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LASERCAST #34 – Almanacão de Férias Raio Laser

LASERCAST #34 – Almanacão de Férias Raio Laser

A equipe Raio propõe uma leitura livre e bem aplicada (com toda a expertise de sempre) de suas melhores leituras durante o nosso período de recesso. Sem embromação, são analisados: “Escuta, Formosa Márcia” (Marcello Quintanilha, Editora Veneta), “Hokusai” (Shôtarô Ishinomori, Editora Pipoca e Nanquim), “Heavy Liquid” (Paul Pope, Editora Mino), “Djelyia” (Juni Ba, Editora Skript), “Green River Killer” (Jeff Jensen, Editora Darkside), "Aventuras do Anjo - Edição de Artista" (Flavio Colin e Álvaro Aguiar, Editora Figura), entre outros!

Participam do debate: Lima Neto, Bruno Porto e Márcio Jr.

Edição: Eder Freire

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Rapidinhas #16 - Dia do quadrinho nacional 2022

Rapidinhas #16 - Dia do quadrinho nacional 2022

Estamos de volta com mais uma rodada de rapidinhas. E, novamente, uma edição especial só com gibis nacionais para dar nossa singela contribuição aos festejos do dia do quadrinho nacional. E para abrir esta edição começamos falando da sexta Bienal de Quadrinhos de Curitiba, que ocorreu no segundo semestre de 2021. Especificando, vamos iniciar com os projetos desenvolvidos na Residência Notas e Traços da Bienal. No dia 05 de Novembro de 2021 aconteceu a exposição dos trabalhos que foram elaborados nesta Residência, que deu continuidade online para uma proposta de trabalho conjunto que já foi desenvolvida presencialmente em outras edições. Desta vez, capitaneada pelos grandes Luiz Gê e Arrigo Barnabé. O tema da Bienal era exatamente a relação entre música e quadrinhos, inspirado nas históricas colaborações entre este monstro das artes gráficas que é o Gê e o Kaiju das experimentações musicais que é Barnabé. E os convidados para este desafio foram as duplas Gabriel Góes e Fernando Nicknich, Silvanny Sivuca e Marília Marz, e Grazi Fonseca e Rodrigo Stradiotto. O objetivo dessas linhas não é esgotar estas obras, mas sim convidar todos a experimentá-las. (LN)

por Márcio Jr, Marcos Maciel de Almeida, Bruno Porto e Lima Neto

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MELHORES LEITURAS DE 2021 - MARCÃO MACIEL

MELHORES LEITURAS DE 2021 - MARCÃO MACIEL

por Marcão Maciel

2021 foi um ano trash. Depois da eclosão da pandemia no ano anterior, todos esperávamos um pouco de alívio. Não foi o que aconteceu. O bicho continuou pegando pra geral, o vírus continuou se espalhando e muitas pessoas queridas acabaram partindo. Apesar disso, fazendo um balanço geral da situação, acredito que a sensação é mais de vitória que de melancolia, dado o tamanho dos desafios que todos tivemos de superar. E felizmente existe uma coisa chamada gibi que – mais do que nunca – serviu para aliviar as pesadas cargas de stress e de trabalho, que só teimaram em aumentar. Dentre a enormidade de títulos que li, destaco, abaixo, sem ordem de preferência, meus melhores companheiros de aventura, responsáveis por manter minha sanidade no ano que passou. (MMA)

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Melhores leituras de 2021 - Ciro I. Marcondes

Melhores leituras de 2021 - Ciro I. Marcondes

por Ciro I. Marcondes

2021 foi um ano bastante agitado para mim. Me vacinei 3 vezes, tive um irmão internado na UTI com covid, amigos se foram, lancei um livro e me mudei de país. Fora muito trabalho acadêmico e tudo o que fizemos na celebração dos dez anos da Raio Laser. Não me surpreenderia se, diante de tantas urgências, eu não tivesse lido quadrinho nenhum. Porém, na verdade li muitos e resolvi selecionar cada um dos que me causaram impacto, seja por sua origem cultural, por seu desenvolvimento formal, sua atualidade, sua importância histórica, etc. O critério é esse: ter me tocado em um ano atribulado. Segue a lista com 17 obras resenhadas com algum capricho, sem ordem de importância ou qualidade. (CIM)

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