Os super-heróis e sua essência: uma discussão válida ou uma falsa ideia conceitual?

Os super-heróis e sua essência: uma discussão válida ou uma falsa ideia conceitual?

Esses dias, novamente participei de um debate sobre um velho assunto: super-Heróis. Realmente era mais um daqueles debates homéricos e cheios de argumentos sofisticados da parte dos debatedores, quando um amigo postou uma crítica de um especialista sobre o segundo e o terceiro filme do Capitão América, Soldado Invernal e Guerra Civil, respectivamente.

O autor da crítica fez comparações dos filmes aqui citados com outros filmes de super-heróis recentes, mais especificamente, a trilogia do Batman, de Christopher Nolan, X-Men: First Class, Homem de Aço, de Zack Snyder, Batman vs Superman, Liga da Justiça, Vingadores, tanto o Guerra Infinita quanto Ultimato, entre outros.

Muito já se falou sobre todos esses filmes, hoje já canônicos no que concerne ao gênero no cinema, e não quero me deter muito nos mesmos. Vamos dizer, entretanto, que a discussão se resumiu à premissa de que os super-heróis de todos esses filmes fazem parte, mais ou menos, de uma onda realista de representação do arquétipo “super-herói”, um olhar no qual estaria expressada a complexidade de nosso mundo e no qual os temas abordados nos filmes não mais se apegariam ao binômio maniqueísta do bem contra o mal, tão tradicionais desse gênero narrativo.

Vamos dizer que, apesar de ainda existir a típica luta do bem contra o mal e todos os filmes de super-heróis mais recentes, as coisas seriam menos "preto no branco" do que parecem ser à primeira vista. Pois bem, já escrevi algo a respeito e tenho uma opinião muito pessoal de que nós, seres do mundo contemporâneo, apenas acreditamos que não somos mais tão maniqueístas assim, uma crença muitas vezes carente de conteúdo em minha opinião. Mas não quero me demorar nesse ponto, até porque eu sairia do debate aqui apresentado.

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LASERCAST #04: Homenagem aos 90 anos de Flavio Colin

LASERCAST #04: Homenagem aos 90 anos de Flavio Colin

Para efetivar esta homenagem, batemos um papo, no quarto episódio do LASERCAST, com Flavio Colin Filho, o primogênito do homem. Discutimos sua carreira, influências, preferências e sonhos. Além disso, convidamos uma grande quantidade de gente maneira relacionada não apenas a Colin, mas ao quadrinho brasileiro como um todo, para dar seu testemunho sobre o mestre. Muito obrigado a todo mundo e ótima audição/leitura! (Ciro I. Marcondes)

LASERCAST #04: Homenagem aos 90 anos de Flavio Colin

Participam do debate: Márcio Jr., Lima Neto, Bruno Porto, Pedro Brandt e Flavio Colin Filho.

Edição: Gustavo Trevisolli

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST

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Foda-se a live! Denny O’Neil está morto!

Foda-se a live! Denny O’Neil está morto!

Denny O’Neil deixa um grande legado, que se estende até o cinema de super-heróis. Lembro de brigar com um colega de classe em 1989 pois este não queria ver o filme do Batman e achava que era coisa de criança. A sombra colorida do Batman de Adam West tinha muita força nos anos 80, e nada é mais humilhante pra uma criança do que ser chamada de criança. No outro dia lembro de ter levado um gibi do Batman da Abril pra mostrar pra esse colega. Era uma edição escrita por O’Neil e com arte do Neil Adams. Não me recordo a história, mas me lembro claramente da cara desse meu colega quando viu que podia gostar de Batman agora que não era mais coisa de criança. Mas esta nem é a questão. Enquanto termino esse texto o celular continua vibrando. Um dos meus amigos é informado que precisa participar agora de uma live na internet. A resposta não poderia atestar de forma mais clara a perda que O’Neil representa para quem gosta de gibi: “Foda-se a live! Denny O’Neil está morto.”

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LASERCAST #03 - Quadrinhos além: mas que diabos é isso?

LASERCAST #03 - Quadrinhos além: mas que diabos é isso?

A pergunta fundamental da Raio Laser é respondida por todos os seus integrantes, analisando as seguintes obras: AKIRA (Katsuhiro Otomo), MENSUR (Rafael Coutinho), RUMO À LUA/EXPLORANDO A LUA - TINTIM (Hergé), FUN HOME (Alison Bechdel), MUNDO CÃO (Miguelanxo Prado) e O ETERNAUTA (Oesterheld/López).

Participam do debate: Márcio Jr., Lima Neto, Bruno Porto, Marcos Maciel de Almeida, Pedro Brandt e Ciro Inácio Marcondes.

Edição: Gustavo Trevisolli

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TRÊS BURACOS: DO CONTO DE BOTIJA AO BRASIL PROFUNDO

TRÊS BURACOS: DO CONTO DE BOTIJA AO BRASIL PROFUNDO

Viajando pelo sul do Pará, passamos perto da estrada de acesso para Curionópolis, cidade notória por abrigar o distrito de Serra Pelada. Nosso guia nos contou uma breve história sobre um tio desgarrado, que havia tentado a sorte no garimpo e perdido a vida em disputa pela fração de uma onça de ouro. Também nos contou sobre os “órfãos de Serra Pelada”, garimpeiros da região que guardam esperanças sebastiânicas sobre a reabertura das minas. Enquanto não puderem voltar a retirar ouro da terra, eles esperam. Para mim, naquela viagem dois anos atrás, uma percepção se consolidou: de Sierra Madre à Serra Pelada, histórias de garimpo sempre giram em torno de obsessão e morte.

Três Buracos, mais recente HQ do consagrado Shiko, usa um garimpo abandonado no interior da Paraíba como palco para um conto de botija (histórias de tesouros escondidos, que revelam-se aos afortunados através de sonhos). Nela, acompanhamos a busca árdua e obstinada da protagonista Tânia por uma enorme Turmalina Azul, escondida por seu pai em algum nicho profundo da mina localizada na propriedade que dá nome à história. Enquanto isso, Tânia também tem de lidar com os planos do irmão Canhoto, recém fugido da prisão, e a lealdade titubeante de sua companheira, Cleonice.

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LASERCAST #02 - Ditador Frankenstein e os quadrinhos de banca no Brasil

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O Brasil já teve uma fortíssima tradição de quadrinhos "de banca", extremamente populares, muito distinta da cena das últimas décadas. Quadrinho de horror, quadrinho ragional, quadrinho fantástico, quadrinho erótico. Foram muitas as abordagens desta geração, que se desenvolve entre os anos 1950 e os anos 1980. A partir do lançamento (pela editora MMarte) de "O Ditador Frankenstein e outras histórias de terror, tortura e milicos", do grande Julio Shimamoto, o staff Raio Laser discute esses quadrinhos e sua importância histórica e estética. 

Participam do debate: Ciro Inácio Marcondes, Márcio Jr., Pedro Brandt e Marcos Maciel de Almeida.

Produção e edição: Fábio Leal e Renata Acioli.

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HQ em um Quadro: Eu te saúdo, Eternauta – por Héctor G. Oesterheld e Solano López

HQ em um Quadro: Eu te saúdo, Eternauta – por Héctor G. Oesterheld e Solano López

A imagem de Salvo saindo de casa pela primeira vez, no meio da neve tóxica, portanto, poderia se tornar signo de uma realidade que tensiona questões propostas por Godard no pequeno filme: a regra quer ocultar a exceção de todas as formas, mas o que ocorre quando exceção e regra tornam-se vítimas de ambiguidades quase insolúveis? A loucura narcísica do presidente, uma exceção que se torna regra; e a ciência, vista como “autoritária”, é regra que vira exceção. Diante de tal angústia, a inquietação interior de Salvo, que não pode ser traduzida senão como o medo, filha de Deus. (CIM)

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