13 PERGUNTAS PARA BATISTA

13 PERGUNTAS PARA BATISTA

por Márcio Jr.

Se no longínquo Brasil pré-pandêmico você era frequentador de feiras de quadrinhos, com certeza passou pela mesa de Marcos Batista. E se você já fez parte dos circuitos mais underground do rock, as chances de ter visto o mesmo Batista num palco não são nada remotas. Agora, se o seu lance é cartum na internet, a possibilidade de desconhecer o sujeito é virtualmente nula. A boa nova é que Batista acaba de lançar seu primeiro livro-solo: O que conto quando conto uma piada. Com curadoria do onipresente Diego Gerlach e design classudo do craque Stêvz, a compilação de mais de 200 tiras e cartuns é um convite ao riso. Duvido que consiga segurá-lo. Dá-lhe, Batista!

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Aqui, uma geografia

Aqui, uma geografia

por Chackal

Com ajuda da Geografia, ciência que busca analisar a extensão do espaço desde seus primórdios até suas ramificações futuras mais remotas, é possível considerar Aqui uma aula magna. Os conceitos científicos de Paisagem, Lugar e Espaço, que são signos decodificados por geógrafos dedicados a compreender que tipo de relação existe entre humanidade e seu ambiente, foram empregados magistralmente por McGuire, com o fito de narrar os acontecimentos.

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LASERCAST #23 - O reino dos super-homens

LASERCAST #23 - O reino dos super-homens

Definido por Nobu Chinen (2011) como o ícone de um gênero que mudou a história dos quadrinhos e por Sérgio Augusto (1971) como o protótipo de uma linhagem inesgotável de superseres, o Super-Homem não apenas subsidiou a criação do gênero Super-Herói como originou um arquétipo que vem sendo explorado nos quadrinhos com as mais variadas intenções.

Instigados por três reinterpretações do seminal super-herói em HQs recentemente adaptadas para canais de streaming - The Boys (Amazon Prime, 2019/2020), Invencível (Amazon, 2021) e O Legado de Júpiter (Netflix, 2021) - resolvemos discutir o histórico e os motivos para a existência, nas Histórias em Quadrinhos, destes e dos demais personagens que assimilam, parodiam ou amplificam diferentes características do Homem de Aço, bem como suas contribuições para o próprio personagem da DC Comics.

Para isso convidamos dois especialistas em superseres. Designer, escritor, tradutor de quadrinhos (Promethea, Astro City, Elric, Tom Strong, entre outros) e quadrinista (Para tudo se acabar na Quarta-Feira e Psicopompo), Octavio Aragão é professor da Escola de Comunicação da UFRJ, onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas e a SIQ - Semana Internacional de Quadrinhos da UFRJ. Jornalista e escritor, Thales Martins escreveu livros sobre a adaptação de personagens consagrados das HQs para a televisão (Quem é Jessica Jones? e Dossiê Preacher: Quem é Jesse Custer?), foi um dos fundadores do site melhoresdomundo.net e atualmente pesquisa cultura brasileira em Games e Cinema Novo na UFJF. (BP)

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Bruno Porto, Octavio Aragão e Thales Martins.

Edição: Eder Freire

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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HQ BR - Resenhas expressas!

HQ BR - Resenhas expressas!

por Ciro I. Marcondes

Um belo dia resolvi que seria muito legal escrever “resenhas expressas” de quadrinhos brasileiros em textos que partam de uma única premissa - ou seja, a análise metonímica - para tentar capturar, mesmo que brevemente, a potência e movimento destes artistas. Seguem então os seis textos derivados desse pequeno experimento, e acho interessante que sejam lidos na ordem. (CIM)

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13 PERGUNTAS PARA SAMA

13 PERGUNTAS PARA SAMA

por Márcio Jr.

Os caminhos do hype são tortuosos. Melhor ignorá-los. (Os dois: o hype e seus caminhos.) Eduardo Filipe, o Sama, é um quadrinista manjado. Mas isso é pouco. Merece ser mais conhecido. MONDO SAMA, antologia de HQs do brasileiro radicado em Portugal, é a porta de entrada ideal para o imaginário do sujeito. Lançado em 2018 pela Noir – editora do insubstituível Gonçalo Jr. –, o livrão é coisa fina: papel especial em alta gramatura, impressão em duas cores, acabamento caprichado. Mas o que vale é mesmo o recheio: contos curtos, violentos e virulentos, transbordantes de sexo, suor e sangue. Vou parar por aqui. Ao contrário da brevidade cirúrgica de seus quadrinhos, SAMA fala pra cacete. Ainda bem que o papo é bom, como vocês verão na entrevista a seguir. (MJR)

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LASERCAST #22 - Quadrinhos Futebol Clube

LASERCAST #22 - Quadrinhos Futebol Clube

Apita o árbitro! Os quadrinhos são uma caixinha de surpresas? Neste episódio, a equipe Raio recebe um escrete campeão para discutir as relações culturais entre futebol e quadrinhos, desde uma comparação com a Literatura sobre o esporte, até análises de diversas HQs que abordaram o futebol nas escolas brasileira, francesa, japonesa, americana, etc. Os convidados mais que especiais são os críticos e futebolistas Thiago Borges (O Quadro e o Risco) e Raphael Ranieri (Formiga Elétrica).

Participam do debate: Marcos Maciel de Almeida, Ciro Inácio Marcondes, Thiago Borges (O Quadro e o Risco) e Raphael Ranieri (Formiga Elétrica).

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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Aprendendo a roteirizar: uma aula com Peter David

Aprendendo a roteirizar: uma aula com Peter David

Não sei por que, mas sempre achei difícil achar material, qualquer que fosse, sobre como escrever roteiros para histórias em quadrinhos. Talvez seja porque me formei na área visual, Desenho Industrial/Design Gráfico, onde só se falava, lia e praticava o desenho, a narrativa gráfica imagética. E eu, como vários, já desenhei, criei meus personagens, minhas pequenas HQs. Mas meu interesse foi além, queria saber como se escreve, como se cria uma trama interessante. Qual o segredo de um bom roteiro de ação? Alguém poderia me fornecer uma receita de bolo? E Peter David me proporcionou isso. Vibrei quando achei seu livro em um sebo, demorei algum tempo para consumi-lo porque o coloquei em minhas pilhas monstruosas de HQ para leitura, mas fui indo, escolhendo o momento oportuno para mergulhar fundo. Writing for Comics and Graphic Novels é básico, mas vale. Seria a versão roteiro do How to draw comics - The Marvel Way (clássico livro de como desenhar quadrinhos no estilo Marvel, por Stan Lee e John Buscema, considerado a bíblia de como se criar qualquer quadrinho Marvel dos anos 70 e 80).

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