LASERCAST #84: RESENHÃO GERAL #14

LASERCAST #84: RESENHÃO GERAL #14

Em mais um episódio da série “Resenhão Geral”, os raiúkas selecionam uma boa quantidade de lançamentos e quadrinhos especiais para fazer aquele velho raio-x qualificado sobre gibis. Em ordem de resenhagem: “Dormindo Entre Cadáveres”, de Luís Moreira e Felipe Parucci (Comix Zone, 2025); “Coleção Crepax Vol. 2 - A Astronave Pirata e Outras Histórias”, de Guido Crepax (Pipoca e Nanquim, 2024); “História de Jerusalém: 4000 Anos da Cidade Sagrada em Quadrinhos”, de Vincent Lemire e Christophe Gaultier (Nemo, 2025); “Mestre Mottini por Rodrigo Rosa” (Figura, 2025) e “Resta Um”, de Jordan Crane (Alta Books - HQueria, 2025).

Participam do episódio: Marcão Maciel, Bruno Porto e Ciro I. Marcondes

Edição: Eder Freire.

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Valentina para além do erotismo

Valentina para além do erotismo

É por essas e outras que acredito que a temática de Valentina vá muito além da diversão onanista. O erotismo em Valentina serve como plataforma para, além de proporcionar prazer visual, permitir que o leitor se reconheça como ser passível de dor e desejo. Ou seja, que se aceite como ser humano falível e imperfeito. A câmera da fotógrafa Valentina está constantemente voltada para o leitor, que se enxerga na lente como se estivesse diante do espelho. Apesar de toda a carga psicológica presente no gibi, o alvo principal da análise não é a protagonista, mas aquele que está do outro lado da quarta parede. Adentrar o mundo de Valentina é uma viagem de autoconhecimento. A percepção das próprias reações ao que é mostrado podem ser mais úteis que uma sessão de terapia. E não há motivos para que nossas perversões sejam reprimidas. Valentina, como se vê pelo seu semblante sempre sereno e complacente, não está aqui para julgar, muito pelo contrário.

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DRUUNA: PRAZERES ROUBADOS

DRUUNA: PRAZERES ROUBADOS

Cada quadro de Drunna explode em imagens de realismo exuberante. Seu domínio do claro-escuro por meio de inconfundíveis tramas de hachuras é algo único – como evidencia o rico e indispensável caderno de extras. E a destreza no uso da aquarela, bem como a primorosa escolha da paleta de cores – sempre em função da atmosfera narrativa – deveriam ser suficientes para proibir o vulgar uso de Photoshop na colorização de quadrinhos. As páginas de Serpieri são puro deleite visual – que finalmente ganham edição à altura no Brasil.

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